quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sucesso de público na exposição sobre transferência do Congresso para Brasília

A exposição “Brasília, a ideia de uma capital: a legislação e o debate parlamentar, de 1549 a 2010” permaneceu no Salão Negro do Congresso Nacional por quatro meses. Hall principal de entrada de visitantes, o acesso ao espaço se dá pela rampa que fica voltada para a Esplanada dos Ministérios. A exposição encerrou com chave de ouro no dia 22 de agosto, com registros que ultrapassaram os 46 mil visitantes!

Somente em julho, objetos e documentos e maquetes que fazem parte da história do Brasil e da transferência da nova capital federal foram vistos por 11.415 pessoas. Escolas, turistas brasileiros e estrangeiros conferiram as peças. Estudantes de 103 escolas brasileiras, a maioria do Distrito Federal e Entorno, totalizaram 3.946 visitantes. Assistiram a uma aula de História diferente, fora da sala de aula.

Entre as personalidades que visitaram a exposição, estão: a neta do ex-presidente JK, Anna Christina Kubitschek, o presidente da Câmara, Deputado Michel Temer, os ministros do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e Carlos Ayres Britto e o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Massami Ueda.

Junho também registrou muitas assinaturas no livro de visitas. Mais de 26% da quantia total vieram no período pré-ferias. Muitos dos visitantes aproveitaram também para fazer a visita guiada oferecida pelo Serviço de Visitação e Turismo da Casa. O conhecido quadro que decora a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, fotos, presentes dados aos presidentes brasileiros durantes visitas oficiais a outros países e traços originais das cúpulas do Congresso feitos pelo arquiteto Oscar Niemeyer, chamaram bastante atenção do público.

A exposição foi realizada por uma parceria da Câmara com a Fundação Armando Penteado (FAAP) em comemoração aos 50 anos da transferência da capital para Brasília. Muitas curiosidades sobre a concepção dessa ideia, como o fato de o parlamentar José Bonifácio de Andrada e Silva já ter proposto a mudança ainda em 1821, foram delineadas. Obras do acervo da Câmara também puderam ser vistas. Casimiro de Abreu, diretor do museu da Câmara, comentou sobre os resultados obtidos. “As emoções e a motivação de todos muito nos ensinaram. Muito aprendemos. A exposição foi um sucesso!”.

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