O encontro refletiu sobre a importância da preservação do cerrado por meio da gestão sustentável dos recursos hídricos. “É inconcebível que 40% da água colhida dos mananciais e, posteriormente, tratada, seja perdida ao chegar na fase do consumo”, afirmou em uma das palestras o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás e Presidente do Colegiado Gestor do Tocantins Araguaia, Roberto Gonçalves. “As pessoas precisam se lembrar que, quando protegido, o cerrado é muito rentável”, argumentou a professora e consultora ambiental Layla Castro.
Nas palestras e mesas-redondas foram discutidos temas como a conservação e o uso sustentável do Cerrado e a produção de energia elétrica, o processo de organização dos comitês e consórcios da Bacia Hidrográfica do Alto Tocantins, além do programa produtor de água e o uso sustentável do Cerrado. “O Brasil está recuperando a capacidade de se planejar. Iniciativas como esta têm uma importância excepcional”, destacou o Assessor do Diretor-Presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Hamilton Pereira da Silva, a respeito do evento.
Participaram do encontro representantes da Agência Nacional das Águas, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, da ECODATA, de Secretarias Municipais e da Ordem dos Advogados do Brasil. “É importante que as políticas governamentais se articulem no desenvolvimento de planos estratégicos para a Bacia do Alto Tocantins”, lembrou o Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás. Para Gonçalves, o seminário é muito importante no sentido da conscientização de que em 2025 a taxa de urbanização da Bacia será de cerca de 91%.
O evento marcou também o encerramento do Programa de Capacitação em Agroextrativismo no Cerrado, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Ecodata e o Ministério do Trabalho e Emprego.
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