
Para avaliar as ações já realizadas pelo ECA e discutir suas novas diretrizes, as comissões de Direitos Humanos e Minorias e de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados está promovendo o seminário Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Conquistas e desafios. Participam dos debates representantes de entidades e órgãos governamentais que desenvolvem ações voltadas para crianças e adolescentes, além de pesquisadores da área.
Nesta terça-feira (13/07) o seminário discutiu a violência contra crianças e adolescentes e as políticas de enfrentamento. A deputada distrital Erika Kokay (PT-DF), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa, destacou a importância da realização do debate. “O ECA enxerga a criança como um sujeito de direito. A sociedade precisa se apropriar desse Estatuto. Só assim poderemos construir políticas públicas eficazes ”, disse.
Políticas Públicas
A professora da UnB, Maria Lúcia Leal, ressaltou que as políticas públicas devem ser pensadas no sentido de efetivar o ECA. Ela lembrou também que a questão dos direitos humanos tem de ser analisada dentro da contradição de forças existentes no âmbito econômico e social. “É complicado pensarmos que a família deve dar conta da tragédia social de suas crianças, quando a própria família já está inserida numa tragédia social”, criticou a professora.
O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o deputado federal Paulo Lustosa (PMDB-CE), acredita que o Estado deve perceber que a violência contra a criança e o adolescente nasce da assimetria de poderes existente no país. “Nós precisamos de um Estado capaz de proteger, educar, dar oportunidades e punir os infratores. Assim, poderemos caminhar bem nos próximos 20 anos”, afirmou.
Leila Paiva, do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra a Criança e o Adolescente (PNEVSCA), uma iniciativa da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, argumentou que é preciso “desenhar políticas públicas para a criança e o adolescente no Brasil inteiro, não apenas nas capitais”. Para ela, os motivos que geram a violência são históricos. “O Brasil perpetua a violência infantil por razões antigas: machismo, sexismo e adultocentrismo”, completou .
Fim das Palmadas
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, informou no seminário que o governo encaminhará ao Legislativo um projeto de lei (PL 2654/03) proibindo agressões físicas, como palmadas e beliscões, a crianças e adolescentes.
Clique aqui para saber mais
A professora da UnB, Maria Lúcia Leal, ressaltou que as políticas públicas devem ser pensadas no sentido de efetivar o ECA. Ela lembrou também que a questão dos direitos humanos tem de ser analisada dentro da contradição de forças existentes no âmbito econômico e social. “É complicado pensarmos que a família deve dar conta da tragédia social de suas crianças, quando a própria família já está inserida numa tragédia social”, criticou a professora.
O coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o deputado federal Paulo Lustosa (PMDB-CE), acredita que o Estado deve perceber que a violência contra a criança e o adolescente nasce da assimetria de poderes existente no país. “Nós precisamos de um Estado capaz de proteger, educar, dar oportunidades e punir os infratores. Assim, poderemos caminhar bem nos próximos 20 anos”, afirmou.

Fim das Palmadas
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, informou no seminário que o governo encaminhará ao Legislativo um projeto de lei (PL 2654/03) proibindo agressões físicas, como palmadas e beliscões, a crianças e adolescentes.
Clique aqui para saber mais
Plenarinho
A Câmara dos Deputados possui um canal que estimula a comunicação das crianças com os deputados da Casa. É o programa Plenarinho, um ambiente lúdico que contém informações de fácil acesso sobre cidadania, o Poder Legislativo, a elaboração de Leis e a atuação dos parlamentares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário