segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lição do mestre Oscar Niemeyer

Conhecer de perto várias obras de Oscar Niemeyer é ainda mais interessante quando se estuda arquitetura. Um grupo de alunos, vindos de Minas Gerais acaba de passar por essa experiência. Os 44 estudantes do segundo ano de arquitetura da Universidade de Uberaba (Uniube) visitaram cartões-postais de Brasília, entre eles, o Congresso Nacional.

Observadores, registraram cada trecho do passeio. Os olhares apurados apontavam as peculiaridades do trabalho do centenário arquiteto. As obras de arte de Athos Bulcão, como o mural de azulejos “Ventania”, no Salão Verde, também despertaram flashes.

O professor do curso, Rodrigo Moretti, descreveu o que viu: “É único no mundo”. A beleza, para ele, é fundamental e deve complementar a funcionalidade. “Acho favorável o que Niemeyer faz. As obras devem ser bonitas para serem contempladas. Ele é um gênio vivo”, afirma.

A estudante Vera Derenusson concorda com o professor. “Achei tudo muito interessante e a explicação do guia foi bem clara”, diz. O que mais chamou a atenção da senhora, que veio acompanhada da filha, foram o jardim do Salão Verde da Câmara e as plaquinhas que revestem o teto do Plenário do Senado Federal. Elas servem para melhorar a acústica, a distribuição de luz artificial e, também, não deixa de ser uma obra de arte. “Fiquei impressionada com a funcionalidade daquelas pequenas plaquinhas”.

A filha de Vera, Paula Derenusson, sempre acompanha a mãe nas viagens. Mesmo não tendo o olhar mais técnico, como tem o grupo de estudantes de arquitetura, a advogada também ficou encantada com tanta beleza. “O melhor foi poder ver ao vivo o que sempre vi só pela TV”, comenta.

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